sábado, 7 de abril de 2012

Addicted

19º Cpitulo - Addicted

‘Acorda, bela adormecida.’ Ouvi Arthur sussurrar em meu ouvido e encolhi os ombros resmungando alguma coisa sem abrir os olhos. Ele começou a distribuir beijinhos em meu pescoço e eu sorri sentindo cócegas.

‘Arthur, hoje é domingo!’ Falei com a voz embolada e ele riu.
‘Por isso mesmo, hoje é domingo, dia de praia!’ Ele falou animado e eu me virei ficando de frente pra ele com os olhos semi cerrados por causa da claridade, só então percebi que ele estava com uma bermuda de praia e sem camisa.
‘Praia?’ Arqueei a sobrancelha e ele sorriu confirmando.
‘É, Lua! Praia, mar, areia...’
‘Eu sei o que é praia, Arthur.’ O interrompi rolando os olhos.
‘Então pronto, levanta e vai se arrumar e não demora!’ Ele se levantou saindo do quarto e eu fiquei olhando pro nada sem entender direito. 
Segundos depois balancei a cabeça e me levantei ainda tentando fazer meu cérebro funcionar. Olhei o relógio e vi que eram oito da manhã, me espreguicei e entrei no banheiro me arrastando. 

Meia hora depois eu já estava quase pronta, claro que se dependesse de mim ainda demoraria muito mais, mas Arthur de cinco em cinco minutos me gritava e eu era obrigada a me vestir mais rápido.
‘Lu, você é muito... wow!’ Ele parou na porta do quarto me olhando enquanto eu procurava uma canga que combinasse com meu biquíni lilás.
‘Eu sou muito o quê, Arthur Aguiar?!’ Botei a mão na cintura e arqueei a sobrancelha.
‘Muito, erm... muito...’ Ele me olhava como se pensasse no que falar e eu balancei a cabeça.
‘Cala boca, babaca.’ Joguei um travesseiro em cima dele, e ele riu. ‘Achei!’ Sorri quando consegui achar uma canga branca com detalhes lilás que eu não usava a muito tempo. Amarrei a canga ainda sob o olhar atento de Arthur que acompanhava todos os meus movimentos. ‘Vamos?’ Peguei minha bolsa e fui até a porta onde Arthur estava escorado com os braços cruzados.
‘Tem que pagar pedágio.’ Ele sorriu malicioso e eu rolei os olhos.
‘Arthur, o Diego tá na sala nos esperando, vamos logo.’ Tentei empurrá-lo, mas ele nem se mexeu. ‘Fala logo o que você quer, ô mala!’ Cruzei os braços e ele sorriu vitorioso.
‘Só um pequeno pedágio.’ Ele me abraçou pela cintura e eu balancei a cabeça bufando. Toquei o queixo dele e lhe dei um selinho rápido.
‘Pronto, vamos!’ Antes que ele conseguisse contestar me soltei de seus braços e fui andando pelo corredor ouvindo uma exclamação de indignação dele. ‘Bom dia, príncipe!’ Abracei Diego que me olhava sorrindo e lhe dei um beijo na testa. ‘Vamos pra praia?’ Sorri.
‘Páia!!’ Ele sorriu mostrando os pequenos dentinhos ainda em formação.
‘Vamos só nós três?’ Olhei pra Arthur que já estava na porta de casa e ele balançou a cabeça negativamente. 
‘Claro que não né, Lu! A gente vai pra Brighton, na casa de praia dos pais do Micael. Você quer que a gente invada a casa?’ Ele fez uma cara débil e ainda me deu um tapinha na testa.
‘Ah tá, nossa desculpa por ter nascido tá bom?!’ Fiz uma cara afetada enquanto chamava o elevador a ele riu fechando a porta. ‘A gente parece duas crianças.’ Falei rindo já dentro do elevador e Arthur arqueou a sobrancelha.
‘Eu ainda sou um adolescente ok? Nem cheguei aos 21!’ Ele fez cara de criança e eu balancei a cabeça rindo.
‘Retiro o que disse, você ainda é uma criança, Arthur!’ Ele deu língua. 

‘O Micael e a Soph já estão em Brighton?’ Perguntei já dentro do carro e Arthur confirmou.
‘Quando eu te acordei eles tinham acabado de ligar pra avisar que já estavam lá.’
‘Nossa, meus amigos madrugam!’ Balancei a cabeça. ‘Arthur, você alimentou meu filho?’ Perguntei observando Diego brincar com um carrinho na cadeirinha especial no banco de trás do carro.
‘Eu alimentei o nosso filho, Lua.’ Ele falou um pouco sério sem desviar a atenção do trânsito à sua frente. 
‘Desculpa.’ Falei beijando o braço dele e apoiando uma mão em sua perna. Ele sorriu concordando.
‘Além de alimentá-lo ainda arrumei a mochila dele, botei roupas, toalha e ainda botei essa roupa linda que ele tá usando.’ Ele sorriu convencido e eu me virei para reparar na roupa que Diego vestia. Uma blusa branca com detalhes azuis e uma bermuda azul escura.
‘Olha que papai dedicado!’ Falei rindo. 
Remembering Sunday começou a tocar no rádio e eu aumentei o som balançando os braços no ritmo da música enquanto Arthur ria.

 He woke up from dreaming and put on his shoes
( Ele acordou de seus sonhos e calçou os seus sapatos )
Started making his way past two in the morning 
( Começou a trilhar seu caminho passadas duas da manhã )
He hasn't been sober for days
( Ele não tem estado sóbrio por dias )


‘Eu amo essa musica, cara!’ Sorri boba balançando a cabeça no ritmo da musica.
‘Quem canta?’ Arthur perguntou sorrindo.
‘All Time Low.’ Falei voltando a mexer os braços e fechei os olhos acompanhando a musica.

 Leaning now into the breeze
( Se inclinando agora pra dentro da brisa )
Remembering Sunday, he falls to his knees
( Lembrando de domingo, ele caiu de joelhos )
They had breakfast together
( Eles tomaram café da manhã juntos )
But two eggs don't last like the feeling of what he needs
( Mas dois ovos não duram como a sensação daquilo que ele precisa )





Now this place seems familiar to him
( Agora esse lugar lhe parece familiar )
She pulled on his hand with a devilish grin
( Ela puxou a mão dele com um risinho maligno )
She led him upstairs, she led him upstairs
( Ela o leva pra cima, ela o leva pra cima )
Left him dying to get in
( O deixa morrendo para entrar )


‘A melhor parte é o refrão.’ Falei antes de começar a cantar junto com o Alex Gaskarth.

 Forgive me, I'm trying to find my calling
( Me perdoe, eu estou tentando encontrar meu chamado )
I'm calling at night
( Eu estou ligando a noite )
I don't mean to be a bother
( Não quero ser incomodo )
But have you seen this girl?
( Mas você tem visto essa garota? )
She's been running through my dreams
( Ela tem aparecido pelos meus sonhos )
And it's driving me crazy, it seems
( E ela está me deixando louco, parece )
I'm gonna ask her to marry me
( Eu vou pedir para ela se casar comigo )



A viagem até Brighton não é muito longa, em pouco mais de uma hora nós já tínhamos chegado. Arthur ligou para Micael para perguntar aonde exatamente era a casa e em alguns minutos chegamos até uma casa enorme, toda branca e sem muro.
‘Nossa!’ Falei saindo do carro e tirando o óculos escuro do rosto.
‘Outch! Quando crescer quero morar numa casa assim!’ Arthur falou também observando a casa e eu ri. 
‘Yay, bem vindos!’ Um Micael alegre apareceu pelo canto da casa, provavelmente vindo do jardim de trás. ‘Boa viagem?’ Perguntou sorrindo e pegando Diego no colo.
‘Otima!’ Arthur respondeu sorridente. ‘Exceto pela parte em que alguém começou a cantar e fingir que estava no show do All Time Down.’ Ele fez careta.
‘É All Time Low, idiota!’ Eu dei língua e os dois riram.
‘AMIGAAAAA!’ Um ser saltitante apareceu do nada e pulou em cima de mim. ‘Que saudade!’ Ele me abraçou (lê-se sufucou).
‘Sophia, você me viu ontem quando foi deixar o Diego lá em casa.’ Arqueei a sobrancelha e ela parou de tentar me matar sufocada e me olhou dando língua.
‘Nossa, que sem graça você, Lua. Eu aqui tentando ser uma amiga super meiga e carinhosa.’ Ela deu ombros. ‘Diego, coisa mais linda da tia!’ Ela deu um beijo em Diego que ainda estava no colo de Micael brincando com os cabelos dele.
‘Vamos entrar?’ Micael falou sorrindo e eu e Arthur concordamos. Pegamos as malas e caminhamos até a imensa porta branca. 
‘Wow!’ Eu e Arthur falamos juntos quando Micael abriu a porta. Ficamos parados observando embasbacados a casa que parecia ainda maior vista de dentro, era toda em tons claros com detalhes dourados. Era definitivamente a casa mais linda que eu já tinha visto.

‘O casal vai ficar parado aí?’ Soph perguntou rindo nos acordando do transe. Olhei pra Arthur ainda impressionada e ele devolveu o olhar do mesmo jeito. ‘Os quartos são lá em cima!’ Ela falou apontando a escada. Subimos os cinco e Micael nos mostrou o quarto em que íamos ficar, além da cama de casal tinha uma cama de criança para Diego.
‘Deixem as malas aí e vamos pra piscina.’ Micael falou enquanto botávamos as malas no canto do quarto.
‘Vamos, to morrendo de calor!’ Arthur falou já tirando a camisa e jogando-a em cima da cama.
‘Vão indo, daqui a pouco a gente vai!’ Soph me lançou um olhar de “preciso falar com você” e eu concordei.
‘Ok, não demorem.’ Micael sorriu dando um selinho em Sophia e Arthur fez o mesmo comigo.
‘Cuidado com o Diego, papai dedicado.’ Fiz cara de criança e Arthur mandou beijos no ar, saindo do quarto com Diego no colo. 

‘Então...’ Falei olhando pra Soph enquanto ela ainda olhava para a porta onde os meninos tinham acabado de sumir. Ela suspirou e sorriu sincera.
‘Eu e o Micael estamos namorando!’ Falou animada.
‘AAAAAAAAH, NÃO ACREDITO!!!’ Gritei a abraçando, ou melhor, a sufocando exatamente como ela tinha feito comigo minutos antes. ‘Que lindo, amiga, me conta!!’ Falei a puxando para que sentássemos na cama.
‘Ah, deu a doida nele hoje. Ele me acordou e simplesmente me pediu em namoro!’ Ela falou com os olhos brilhando e eu a abracei novamente.
‘Ai, to emocionada!’ Falei fingindo que enxugava uma lágrima e a Soph riu me dando um tapinha no braço.
‘Boba! Mas me conta, e você e o Arthur?!!’ Ela perguntou animada.
‘Na mesma!’ Falei fingindo um pouco de animação.
‘Ai, eu não sei quem é pior, você ou o Aguiar!’ Ela bufou. 'Qual é Lu, vocês se gostam e ficam nessa coisa de só ficar, parecem dois pré adolescentes. Vocês têm um filho e um relacionamento de mais de dois anos!' Ela aumentou um pouco a voz.
‘Não é assim que as coisas funcionam Soph, teve o acidente do Arthur, pra ele não existiram dois anos de relacionamento.’ Falei baixo olhando pro chão. 
‘Ai, desculpa, amiga!’ Ela pegou minha mão. ‘É porque eu acho isso tudo tão absurdo. A forma como você suportou aqueles dois anos, e agora que vocês têm a chance de recomeçar parece que tudo continua igual. Dá pra ver o quanto vocês se gostam só de olhar vocês dois juntos!’ Ela sorriu me passando confiança.
‘Sabe ontem, antes de você chegar com o Diego... a gente tava num climinha super clichê!’ Falei num tom de voz baixo.
‘Ai céus, não acredito que eu interrompi tudo.’ Ela botou a mão na boca e eu balancei a cabeça confirmando. ‘Ain, desculpa!’ Ela fez uma cara culpada e eu ri.
‘Ná, não tem problema. É só que...’ Suspirei e sorri boba antes de voltar a falar. ‘Foi diferente sabe? A forma como ele falou que eu era linda e depois o beijo. Nesses dois anos nunca tinha sido daquela forma sabe?’ Falei a olhando e ela sorriu.
‘E teria sido esse um beijo, hm... apaixonado?’ Soph fez uma carinha sapeca e eu ri.
‘Acho que sim.’ Falei um pouco sem graça mordendo o lábio inferior.
‘Ai meu Deus!! Meus amigos são dois bobos apaixonados! Ilumina essas pobres almas e faz com que elas percebam que se amam!’ Ela riu olhando pro céu, ou melhor pro teto! ‘Quero ser madrinha do casamento!’ Ela se levantou animada.
‘Ah sim, até parece né? Talvez na próxima vida quando o Arthur resolver que eu sou a mulher da vida dele.’ Falei rindo e ela me deu um pedala.
‘Chega desse papo de adolescentes apaixonadas em crise! Vamos pra piscina!’ Ela me puxou pela mão antes que eu dissesse qualquer coisa. 


O dia passou rápido, ficamos nos revezando entre a piscina e a praia a maior parte do tempo e só voltamos pra dentro de casa quando o sol já tinha desaparecido no horizonte.
‘Lu, no final do mês já é seu aniversário!’ Sophia me olhou sorrindo.
‘Argh, nem fala! To ficando tão velha!!’ Fiz uma cara dramática. ‘Olha só, já sinto um monte de rugas no meu rosto, vou começar a usar cremes e fazer máscaras.’ Falei puxando um pouco a pele do meu rosto pra cima.
‘Cala boca, dramática!’ Sophia jogou uma almofada em cima de mim, mas acabou acertando Arthur que estava no meu lado me abraçando pela cintura.
‘Outch, eu não tenho nada a ver com a velhice da Lu.’ Ele falou rindo causando uma ataque de risos em Sophia e eu lhe dei um beliscão na barriga. ‘Larga de ser fresca Lu, vinte anos é uma criança ainda!’ Ele balançou a cabeça.
‘Falou o titio, né?’ Dei risada e ele mandou língua. 
Ficamos em silêncio por alguns minutos observando Micael e Diego brincarem fazendo bagunça e correndo pela casa.
‘Céus, ligaram essa criança na tomada hoje!’ Comentei e Soph e Arthur concordaram balançando a cabeça.
‘Nem fala, e eu to cansado!’ Ele disse em meio a um bocejo.
‘Eu também.’ Falei com a cabeça encostada no ombro dele.
‘Se vocês quiserem ir descansar, podem ir. Quando acabar a bateria da criança, ou melhor, das crianças, eu levo o Diego lá em cima.’ Soph sorriu para nós desviando o olhar da tv. 
‘Vamos?’ Arthur perguntou beijando o topo da minha cabeça e eu concordei silenciosamente. 
‘Filhote.’ Falei me agachando e Diego se aproximou sorrindo. ‘Papai e mamãe vão subir tá bom? Depois o tio Micael e a tia Soph levam você lá pra cima!’ Sorri.
‘Tá bom, mamãe. Boa noite!’ Ele sorriu e eu mordi sua bochecha. Arthur deu um beijo no topo da cabeça do filho e nós subimos de mãos dadas.

Quando chegamos no quarto Arthur se jogou na cama sorrindo e eu peguei uma camisa dele e fui para o banheiro trocar de roupa.
‘Lu, você lembra da prima do Micael?’ Arthur perguntou quando eu saí do banheiro. 
‘A vadia da Jenny?’ Perguntei enquanto sentava na cama ao seu lado e ele riu.
‘Ela não é vadia, Lu.’ Arqueei a sobrancelha.
‘Claro que é, Arthur, ela dá em cima de qualquer um que passar pela frente dela, inclusive o Micael.’ Dei de ombros.
‘Mas ela é gostosa.’ Ele comentou com naturalidade e eu o olhei durante alguns segundos. 
Balancei a cabeça e deitei ao seu lado.
‘Boa noite, Arthur.’ Falei virando de costas pra ele. 
Senti ele se aproximar e dar pequenos beijinhos em meu pescoço levantando um pouco a camisa que eu vestia. 
‘Sai, Arthur.’ Tirei a mão dele irritada.
‘Ah Lu, não acredito que você ficou assim só porque eu falei que a menina é gostosa.’ Ele resmungou. ‘Eu só comentei sobre ela porque o Micael falou que talvez ela venha aqui amanhã.’ Ele falou num tom de desculpas e eu bufei.
‘Otimo! Guarda seus carinhos pra gostosa da Jenny, então.’ Falei um pouco alto. 

Ele ficou quieto por alguns minutos, achei que ele tivesse dormido até sentir sua respiração quente novamente em meu pescoço. Sua mão acariciou minha coxa levantando um pouco minha blusa enquanto ele dava pequenas mordidas em meu pescoço. 
Resmunguei alguma coisa e senti ele ir subindo a mão levantando minha blusa, quando chegou em minha cintura ele foi me virando aos poucos. Soltei um gemido quando senti sua língua em meu pescoço ir aos poucos chegando até minha boca. Arthur mordeu meu lábio levemente antes de me beijar com pressa, eu correspondi da mesma forma enquanto ele se encaixava entre minhas pernas. 
Suas mãos acariciavam minha barriga levantando minha blusa aos poucos, eu arranhei suas costas com força fazendo-o soltar um gemido abafado. Nossas línguas se movimentavam rapidamente, e constantemente Arthur mordia meu lábio. Ele levantou minha camisa com uma certa violência e desceu os lábios até meu pescoço apertando minha coxa. Senti seus dedos passarem pelo elástico da minha calcinha e mordi meu lábio para abafar um gemido. Desci minhas mãos por seu abdômen até sua boxer e a puxei pra baixo aos poucos, ele mesmo terminou de tirá-la. Puxei levemente seus cabelos mordendo seu lábio, seu queixo e comecei a beijar seu pescoço sentindo-o apertar minha cintura com força. Ele desceu minha calcinha com pressa e eu ri quando ele a arremessou longe. Senti suas mãos passarem livres por todo meu corpo enquanto sua boca voltava a encontrar a minha. 

Arthur se movimentava rapidamente enquanto distribuía beijos por meu ombro e pescoço, e eu puxava seus cabelos e arranhava suas costas. 
Senti ele largar o peso e logo depois deitar ao meu lado me abraçando pela cintura. Passei a mão por seu cabelo suado e ele sorriu me beijando agora de uma forma mais delicada. 
Ficamos fazendo carinho como um casal bobo e apaixonado até Micael bater na porta do quarto com Diego já dormindo em seu colo.
‘Brigada por ficar lá com ele, Micael!’ Sorri sincera e Micael beijou minha testa me desejando boa noite.
‘Bota ele aqui, Lu!’ Arthur falou apontando o meio da nossa cama. ‘Ele dorme com a gente hoje!’ Ele sorriu fofo. Botei Diego com cuidado entre a gente e sorri o observando dormir enquanto Arthur fazia carinho em sua cabeça. 
Olhei para os dois juntos e percebi que a semelhança entre eles parecia se acentuar a cada dia, Diego estava se tornando a exata copia de Arthur.
‘Boa noite.’ Sussurrei e sorri.
‘Boa noite.’ Ele se esticou por cima de Diego e me deu um selinho sorrindo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário