Capitulo 15
‘Arthur, quer parar de mudar os canais?’ Bufei observando o teto da sala. Eu e Arthur estávamos assistindo tv, Diego já tinha ido dormir.
‘Não tem nada que preste passando.’ Ele deu de ombros.
‘Então desliga, oras.’ Já não agüentava mais ver Arthur passar por todos os canais existentes da tv.
‘Lu, você devia receber melhor as suas visitas.’ Ele brincou e eu dei língua.
‘Você não é visita, bonitinho. Fora que essa já é sua segunda noite aqui, se antes você já se sentia em casa, imagina agora.’ Sentei no sofá e peguei o controle da mão dele, desligando a tv. ‘Chega!’ Sorri vitoriosa e ele me olhou com cara de criança.
‘Já disse que você é chata, hoje?’ Ele riu e eu mandei dedo. ‘Sério, Lu! Eu quero ver tv.’ Ele fez manha e eu sorri olhando a tv desligada.
‘Procura outra distração, Arthur.’ Dei de ombros folhando uma revista sem prestar muita atenção.
‘Minha única outra distração tá ocupada olhando uma revista.’ Ele falou indiferente e eu nem desviei meu olhar da revista, sabia onde ele queria chegar.
‘Toma logo essa merda.’ Entreguei o controle de volta pra ele que sorriu vitorioso. ‘Vou dormir.’ Joguei a revista na mesa de centro e me levantei do sofá.
‘E eu vou ficar aqui vendo tv sozinho?’ Ele fez manha de novo e eu bufei.
‘Você quer que eu fique aqui te vendo passar por todos os canais existentes e inexistentes na tv?’ O olhei séria e levantei a sobrancelha.
‘Tá bom, já entendi que você tá de mal humor, na TPM ou alguma coisa do tipo.’ Ele bufou e se afundou no sofá.
‘Boa noite.’ Falei ignorando o comentário dele e fui pro quarto. Ele estava dormindo no quarto de hospedes, em frente ao meu.
Encostei a porta e deitei na cama me cobrindo até a cabeça. Não estava sendo nada fácil voltar a morar com Arthur, não conseguia me acostumar com essa idéia. Troquei de lado varias vezes tentando achar alguma posição pra dormir, mas meu sono parecia simplesmente ter sumido.
Fiquei encarando o teto por algum tempo, ou talvez por muito tempo. Olhei o relógio que já marcava 1 da manhã, bufei me levantando. Passei pela sala que estava toda apagada, Arthur já tinha ido dormir, bebi um copo de água e voltei pra sala deitando no sofá virada de costas pra tv e fechei os olhos tentando pegar no sono.
Senti um peso no encosto do sofá e abri os olhos um pouco assustada, Arthur sorriu carinhosamente acariciando meus cabelos e eu retribui voltando a fechar os olhos. Senti ele deslizar pelo encosto e cair deitado de frente pra mim. Ele se ajeitou no sofá fazendo com que nossas pernas se encaixassem e me abraçou pela cintura.
‘Não consigo dormir.’ Falei baixo me aninhando em seu peito. ‘Canta pra mim?!’ Sorri encarando seus olhos e ele fez uma careta engraçada. Arthur suspirou e começou a cantar baixinho enquanto acariciava minhas costas. ( musica )
"This call is meant to be brief, a simple hello ending with goodbye
( Essa ligação é para ser breve, um simples olá terminando com um adeus)
Then you say hello now, I am melting
( Então você diz olá, agora eu estou derretendo)
And now my goodbye becomes a goodnight
( E agora meu adeus se torna um boa noite)
I don't mind if you don't mind,
( Eu não me importo se você não se importa)
Please say you do not mind if this call goes on all night
( Por favor, diga que você não se importa se essa ligação durar a noite toda)
Cause I have more to say
( Porque eu tenho mais para dizer)
My afternoon was O.K., my evening was fine, but this night
( Minha tarde foi boa o início da minha noite foi bom, mas essa noite)
I want it to be the best night of our lives
( Eu quero que seja a melhor noite de nossas vidas)"
Sorri comigo mesma a cada pedaço da musica que ele cantava. Será que ele lembrava que aquela era uma das minhas musicas preferidas?
"Sweet darlin’
( Querida)
This is my confession to the crimes of wanting you badly
( Essa é a minha confissão pelos crimes de te querer tanto)
And darlin' if you're wondering, here's your answer
( E querida, se você estiver perguntando, aqui está sua resposta)
Yes I like you
( Sim, eu gosto de você)
I don't love you, I can't love you… yet
( Eu não te amo, eu não posso te amar... ainda.)"
“These calls are getting longer
( Essas ligações estão ficando mais longas)
And these nights go on and on and on forever
( E essas noites duram pra sempre)
I do believe I'm getting better knowing you, hopefully all of you
( Eu acredito que estou ficando melhor conhecendo você, espero que tudo de você)
Sitting watching movies we both know I do not watch a bit of it
( Assistindo uma sessão de filmes, nós dois sabemos que eu não assisto nem um pouco disso)
Cause I am much too busy
( Porque eu estou muito ocupado)
Leaving my hand close enough so you'll hold it
( Deixando minha mão perto o bastante para você segurá-la.)"
Senti Arthur passar o nariz carinhosamente pela minha bochecha, e deslizei minha mão do pescoço até sua nuca. Ele afastou um pouco o rosto, mas deixando nossos narizes ainda encostados. Sorri encarando seus olhos e ele me puxou fazendo com que nossos corpos ficassem ainda mais grudados e nossas bocas se encontrassem rapidamente.
Dessa vez eu sabia que ali haviam segundas intenções em cada toque. A mão dele escorregou pra dentro de minha blusa e eu senti um arrepio percorrer todo meu corpo. Mordi o lábio dele com força fazendo-o soltar um gemido abafado e senti sua mão apertar minha cintura. Arthur se virou ficando por cima de mim e eu passei a mão por dentro de sua camisa, passando a lentamente minha unha por sua barriga, ele contraiu o abdômen e eu sorri. A mão dele foi subindo por minha cintura, e minha blusa ia sendo levada junto, ele separou nossas bocas e foi beijando carinhosamente cada parte descoberta da minha barriga.
Não demorou muito e minha blusa já estava jogada em algum canto da sala, minha respiração estava falha e pesada e eu soltava gemidos baixinhos enquanto sentia a língua de Arthur em meu pescoço. Sussurrei algo como, quarto e Diego, ele entendeu o que eu queria dizer, já que no segundo seguinte me puxou pela cintura fazendo com que levantássemos juntos do sofá. Minhas unhas estavam encravas em suas costas com uma certa força, e eu sentia os dedos dele entrelaçados em meus cabelos massageando minha nuca.
Fomos caminhando lentamente, ele me guiava já que estava de frente. Levantei a camisa dele antes de chegarmos ao quarto e ele partiu o beijo sorrindo, eu sorri de volta e ele me agarrou novamente pela cintura enquanto eu jogava a camisa dele no chão do corredor. Entramos no quarto e Arthur fechou a porta rapidamente e me prensou contra a parede, eu soltei uma risada abafada por causa da pressa dele.
‘Pressa?’ Perguntei sorrindo enquanto sua respiração ofegante batia em meu rosto.
‘Você não imagina o quanto!’ Ele sorriu maliciosamente e voltou a me beijar com a mesma pressa.
Arthur pressionava meu corpo contra a parede, enquanto suas mãos passeavam livres por meu corpo e eu bagunçava seu cabelo e brincava com o elástico de sua boxer. Com um pouco de força eu afastei meu corpo da parede e fui o empurrando até a cama, suas mãos chegaram à barra do meu short e um segundo depois ele já estava no chão do quarto. Arthur me deitou delicadamente na cama, sem partir o beijo e ficou por cima de mim, encaixando suas pernas entre as minhas. Passei minhas unhas levemente por suas costas e senti ele se arrepiar e sorrir. Suas mãos subiram por minhas costas até o fecho do meu sutiã e ele tentou de uma forma meio desesperada abri-lo.
‘Merda!’ Ele falou irritado descendo os beijos pra meu pescoço e ainda tentando abrir meu sutiã.
‘Sai, seu idiota!’ Falei rindo alto e puxei a mão dele do meu sutiã, abrindo-o com apenas uma mão. Arthur sorriu pegando o sutiã da minha mão jogando-o bem longe, eu ia rir novamente se ele não tivesse grudado nossas bocas e voltado a me beijar, dessa vez com mais força.
Rapidamente ele desceu a mão até a minha calcinha e brincou com o elástico dela, da mesma forma que eu tinha feito com sua boxer. Seus dedos passeavam pela barra da minha calcinha e se ele não estivesse me beijando com tanta força meus gemidos iam sair um pouco altos.
Arthur desceu os beijos por meu pescoço, barriga, até embaixo do meu umbigo e depois me olhou com uma cara fofa, como se pedisse permissão. Eu sorri mordendo o lábio, na verdade estava com vergonha, era como se fosse nossa primeira vez, pelo menos pra ele era assim. Depois que ele tirou minha calcinha por completo, sorriu e voltou a me beijar, não demorou muito pra sua boxer também estar jogada no chão do quarto. Quando ele foi beijar meu pescoço eu o empurrei pelo peito e ele me olhou sem entender.
‘A camisinha!’ Sussurrei respirando pausadamente. ‘No criado mudo!’ Olhei para a gaveta ao lado da cama e ele balançou a cabeça esticando o braço e mexendo rapidamente na gaveta.
Quando achou o preservativo sorriu e o abriu com pressa.
Minutos depois....
senti Arthur largar o peso do seu corpo sobre o meu e cair ao meu lado na cama. Ele me abraçou pela cintura sorrindo e me deu um selinho. Passei a mão por seu cabelo que tinha algumas gotas de suor e me aninhei em seu peito.
Deixamos que o silêncio tomasse conta do quarto, ele era sempre mais agradável. Senti uma felicidade passando por todo meu corpo, e sorri sozinha ouvindo o coração de Arthur ainda um pouco acelerado. Minutos depois eu adormeci sentindo Arthur fazer carinho em minhas costas nuas.
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