Barriga de Aluguel
Sinopse: Nem todas as mulheres nascem para ser mães, algumas não tem o dom, outras por problemas de saúde... Carla Díaz não podia ter filhos, era estéril. Há alguns meses decidira procurar por uma mulher que aceitasse um pagamento para ser sua Barriga de Aluguel. Carla estaria disposta a tudo, até mesmo a ceder seu próprio marido, Arthur Aguiar a mulher que aceitasse para que o bebê fosse feito do jeito tradicional.
A luta começa para que alguém apareça e dê a Carla tudo o que ela sempre sonhou: Um filho.
A luta começa para que alguém apareça e dê a Carla tudo o que ela sempre sonhou: Um filho.
Capitulo I
O Anúncio no Jornal
- Carla, não acha que estamos indo longe demais? Colocar no jornal? – Arthur reclamava enquanto
Carla escrevia o anúncio para mandar ao jornal local, oferecendo uma bela quantia de dinheiro para a mulher que estivesse disposta a aceitar engravidar de seu marido.
- Amor, já tentamos de tudo! Essa é nossa última opção.
- Nós podemos adotar! – Carla lançou-lhe um olhar de desprezo.
- Quero um filho seu, Arthur, e se eu não posso ter...Bom, você tinha concordado com isso!
- Tinha concordado que ela faria a inseminação com os meus espermas!
- O doutor falou que não é seguro, Arthur.
- Acontece que eu me sinto um objeto sexual aqui, Carla! Eu não vou fazer isso, não vou mesmo. Você já fez com que eu e submetesse a muitas coisas para termos um filho, mas isso já é demais!
Arthur saiu da cozinha bufando. Carla era jovem, tinha apenas vinte e cinco anos, mas não podia engravidar. Ela possuía uma verdadeira obsessão em ser mãe, o que às vezes incomodava Arthur. Ela já havia consultado todos os tipos de médicos, tentado várias alternativas, mas nada adiantava.
Do outro lado da capital, em Guadalajara, uma garota de dezenove anos saia de casa para trabalhar. Lua Maria Blanco vivia em um pequena casa no interior com sua mãe e seu pai, sua mãe estava doente e seu pai era alcoólatra e ela tinha que sustentar a família, e ajudar sua mãe. Trabalhava como doméstica em algumas casas, era garçonete a noite em uma lanchonete no centro, mas as coisas estavam cada vez piores.
- Bom dia, Lua. – A filha da patroa de Lua, e também sua amiga a cumprimentou sorrindo ao vê-la entrar.
- Bom dia, Soph. Te acordei? – Sophia adorava Lua, nunca vira ela como a empregada e sim como a irmã que não tinha.
- Não, eu estava tomando café. Vem, come comigo depois você começa.
As duas se sentaram na pequena mesa da cozinha, já que Sophia estava sozinha em casa e se poupava de arrumar a grande mesa da sala de jantar.
- Está tão mal assim? – Sophia perguntava.
- Eu não tenho dinheiro nem para colocar comida em casa, Soph. Papai gasta tudo no bar, mamãe está em depressão por causa disso. Eu não sei o que fazer.
- Lua, você precisa parar de carregar os problemas dos outros nas costas. –Lua folheava o jornal enquanto Sophia tagarelava. Algo lhe chamou atenção.
“ Procuro mulher jovem e saudável, para uma maternidade por substituição. Entrar em contato com Carla e Arthur Aguiar. Tel: 2518-5217”
- É perfeito! – Lua disse em voz alta.
- O que? – ela pegou o jornal e leu onde Lua havia contornado com uma caneta preta – O que é maternidade por substituição? – Sophia fez uma careta para Dulce.
- Barriga de Aluguel. – Sophia a mirou espantada – Não me olhe assim. Eu sou jovem, saudável e devem oferecer bem. Olhe o sobrenome... Nunca ouviu falar das empresas Aguiar?
- Eu sei mas...
- Mas, nada. Eu estou desesperada, Soph. Eu vou acabar aqui e vou ligar, não tenho nada a perder.
- Amor, já tentamos de tudo! Essa é nossa última opção.
- Nós podemos adotar! – Carla lançou-lhe um olhar de desprezo.
- Quero um filho seu, Arthur, e se eu não posso ter...Bom, você tinha concordado com isso!
- Tinha concordado que ela faria a inseminação com os meus espermas!
- O doutor falou que não é seguro, Arthur.
- Acontece que eu me sinto um objeto sexual aqui, Carla! Eu não vou fazer isso, não vou mesmo. Você já fez com que eu e submetesse a muitas coisas para termos um filho, mas isso já é demais!
Arthur saiu da cozinha bufando. Carla era jovem, tinha apenas vinte e cinco anos, mas não podia engravidar. Ela possuía uma verdadeira obsessão em ser mãe, o que às vezes incomodava Arthur. Ela já havia consultado todos os tipos de médicos, tentado várias alternativas, mas nada adiantava.
Do outro lado da capital, em Guadalajara, uma garota de dezenove anos saia de casa para trabalhar. Lua Maria Blanco vivia em um pequena casa no interior com sua mãe e seu pai, sua mãe estava doente e seu pai era alcoólatra e ela tinha que sustentar a família, e ajudar sua mãe. Trabalhava como doméstica em algumas casas, era garçonete a noite em uma lanchonete no centro, mas as coisas estavam cada vez piores.
- Bom dia, Lua. – A filha da patroa de Lua, e também sua amiga a cumprimentou sorrindo ao vê-la entrar.
- Bom dia, Soph. Te acordei? – Sophia adorava Lua, nunca vira ela como a empregada e sim como a irmã que não tinha.
- Não, eu estava tomando café. Vem, come comigo depois você começa.
As duas se sentaram na pequena mesa da cozinha, já que Sophia estava sozinha em casa e se poupava de arrumar a grande mesa da sala de jantar.
- Está tão mal assim? – Sophia perguntava.
- Eu não tenho dinheiro nem para colocar comida em casa, Soph. Papai gasta tudo no bar, mamãe está em depressão por causa disso. Eu não sei o que fazer.
- Lua, você precisa parar de carregar os problemas dos outros nas costas. –Lua folheava o jornal enquanto Sophia tagarelava. Algo lhe chamou atenção.
“ Procuro mulher jovem e saudável, para uma maternidade por substituição. Entrar em contato com Carla e Arthur Aguiar. Tel: 2518-5217”
- É perfeito! – Lua disse em voz alta.
- O que? – ela pegou o jornal e leu onde Lua havia contornado com uma caneta preta – O que é maternidade por substituição? – Sophia fez uma careta para Dulce.
- Barriga de Aluguel. – Sophia a mirou espantada – Não me olhe assim. Eu sou jovem, saudável e devem oferecer bem. Olhe o sobrenome... Nunca ouviu falar das empresas Aguiar?
- Eu sei mas...
- Mas, nada. Eu estou desesperada, Soph. Eu vou acabar aqui e vou ligar, não tenho nada a perder.
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