quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Via Twitter @sophiaabrahao

“Cabelo novo ! Militar ..”


“Bom diaaaaa !”

Via Twitter @MicaelBorges_



“Mika e Chay novo visual !!!”

Vicente fica sem ninguém




Totalmente indeciso entre escolher entre Becky e Cris, o professor vai acabar perdendo as duas. Ambas vão desistir do professor e Vicente ficará sozinho tentando reconquistar o amor de Becky.

Binho apronta e se dá mal



Binho sequestra Pedro e o leva para o matagal, mas desta vez o vilão vai ser dar mal e será punido. Jonas descobre tudo e o coloca de castigo as férias toda, sem nenhuma fugidinha. Pilar faz companhia ao rapaz, e os dois acabam cedendo ao sentimento um pelo outro


Binho sequestra Pedro e o leva para o matagal, mas desta vez o vilão vai ser dar mal e será punido. Jonas descobre tudo e o coloca de castigo as férias toda, sem nenhuma fugidinha. Pilar faz companhia ao rapaz, e os dois acabam cedendo ao sentimento um pelo outro.

Rebeldes fazem votos para nunca se afastarem.




Os três casais fazem planos para curtirem juntos nas férias. Brincando, Tomás diz a Carla que eles devem passar um tempo distante para não enjoarem um do outro, a garota fica indignada, mas o jovem logo explica que é uma brincadeira.

Já Roberta e Diego o clima fica estranho, Diego confessa para a rockeira que não gosta do novo jeito inseguro que a garota se tornou. Roberta disse que tem medo de perder ele, mas o mauricinho garante que eles nunca mais vão se separar.

Pedro e Alice planejam viajar para poder namorar, já que o processo de Beth e Franco terminará favoravel para os dois. Antes de sairem do Elite Way, a banda fazem votos de nunca se afastarem um do outro, será que eles vão conseguir cumprir? 

Via Twitter @MicaelBorges_



"Novo visual pra nova temporada "

Lua Blanco conta para o R7 como foi seu primeiro beijo



Lua BLanco

Os fãs da novela Rebelde (Record) adoram saber detalhes da vida pessoal dos atores da trama. Para revelar mais uma curiosidade dos astros, o R7 resolveu descobrir como foi o primeiro beijo da atriz Lua Blanco. 

Lua deixou de ser BV (boca virgem) aos 11 anos com um colega do colégio. A atriz confessa que ficou super nervosa, mas que na hora deu tudo certo.

- Eu estava nervosa, mas deu tudo certo. Foi uma experiência ótima. 

O beijo com o amigo de escola não terminaram em namoro. Mas deixou boas lembranças

Casal LuAr
Hoje a atriz namora o colega de elenco Arthur Aguiar e não gosta muito de falar sobre o relacionamento. Porém, o casal sempre publica fotos nas redes sociais.

Via Twitter @MicaelBorges_



“����!!!”

Entrevista Com Arthur Aguiar




Ele vive o Diego em Rebelde, um garoto que faz o que de vontade e que não abre mão de curti a vida. Na vida real, é tipo bom moço, fofo e responsável. O genro dos sonhos da sua mão, assim é Arthur Aguiar. Confira uma entrevista com o astro de rebelde, Arthur Aguiar, onde ele fala sobre carreira, sonhos e muito mais!

-Como Rolou o convite para participar de Rebelde?

Na Verdade, rolou um processo de teste, mesmo. Eu foi lá, fiz o teste, aí rolaram várias etapas. Foram três ou quatro até entrar.

-Você se identifica em algum com seu personagem em Rebelde?

Acho que mais na forma de leva a vida, de viver, mesmo. Ele não liga para nada  e quer curtir. O pai dele que não deixa, né?  O Diego é mais tenso por causa do pai, por quer que ele seja uma coisa que ele não que ser.  

-O maior problema do Diego é a família, Como é seu relacionamento com a sua?

Nisso a gente é bem diferente, porque sempre tive um relacionamento muito bom com meus pais. A gente sempre conversou sobre tudo mesmo, minha mãe nunca impôs nada, nunca falou ´´você não vai fazer isso porque eu não quero ou porque eu quero``, ela sempre foi de conversar. Essa falta de diálogo que o Diego tem com o pai é muito complicada, porque é algo bem distante do que eu vivi. 

-Você tem vontade de conhecer os Rebeldes da versão mexicana ou Fazer algo unidos os dois grupos?

Tudo que for para somar para a novela acho válido. Tenho interesse em conhecer, saber como foi a experiência para eles, porque acho que podem passar muito coisa pra gente. Eles já viveram algo parecido né? Então, acho que tudo que é experiência  válido. Mas vamos ver se vai rolar! 

-Costuma se encontrar com Chay, Micael, Mel e Sophia fora das gravações?

Acho que  não tem fora da gravações[risos]. A gente tá tão junto que não tem um momento fora. grava aqui[Rio] a novela aí, sai daqui e vai para São Paulo gravar o CD. A gente almoça junto, janta junto, ta no estúdio junto, então,é o tempo inteiro, praticamente.

Fonte: Portal Rebeldes

Novidades da segunda temporada de Rebelde




Parece que foi ontem que a novela mais querida dos jovens brasileiros começou, Rebelde completa 1 ano no ar em Março onde sua primeira fase acaba, mas muita novidade vem por ai na segunda temporada e você não pode perder, veja como será:

Mais um ano começa no Elite Way e muita coisa nova começa a acontecer, os Rebeldes estão mais maduros e a banda já é um sucesso por todo o país, dessa vez o problema deles não é só os namoros complicados ou pais autoritários, eles terão que saber lidar com fama e assédio, fama que pode subir a cabeça de alguns, principalmente de Tomás e Diego, que com tanta pressão da mídia volta a beber o que pode acabar com seu romance com Roberta.

Pilar e Binho já não são tão temidos no colégio, pessoas bem piores chegarão para atormentar a vida da banda, são eles Luci e Miguel, irmão gêmeos que são capazes de tudo para conseguir o que querem, e para a tristeza de Roberta e Pedro, Luci se apaixona por Diego e Miguel por Alice, o que vai prejudicar ainda mais os casais. Carla e Tomás terminam o namoro, depois de muita brigas, Carla se apaixona por outro aluno do Elite Way, o que deixa Tomás sem rumo, Alice e Pedro também terminam, deixando assim o caminho aberto para Miguel conquistar a patricinha. Téo e Márcia sofrerão muito com as armações de Juju, Vitória e principalmente Maria, que volta muito mais "Vilã" depois das férias. Bia e Raul não terão mais dias tão tranquilos, um novo amor pode aparecer na vida da garota, um menino popular e charmoso pode acabar com a relação dos dois (Esse personagem será interpretado por João Victor, eles provavelmente estarão fazendo o primeiro ano no Elite Way). Vicente e Becky vão continuar separados, a ex-modelo se decepcionará com o professor que vai tentar a todo custo a reconquistar, para a tristeza de Cris. Pilar e Binho estarão apaixonados, Binho já não tão mal, tenta alertar os Rebeldes que Miguel e Lucy não prestam, mas ninguém vai acreditar.


O que acontecerá com os outros personagens ainda não foi divulgado.




- Lupi, Luli, Genaro, Teresa e Helena já estão fora da segunda temporada.




- Quem interpretará o vilão Miguel interpretado por Vitor Facchinetti será , quem interpretará Lucy ainda não foi divulgado.


- Bia e Raul devem estar estudando no Elite Way, fazendo o primeiro ano, o personagem do cantor João Victor de nome ainda não divulgado vai atrapalhar e muito a relação dos dois.


- Maria, Juju e Vitória serão as vilãs do casal Márcia e Téo.


-  Os temas drogas e aborto serão muito discutidos na novela.


Fonte: Portal Rebeldes

Rebeldes estarão com novo visual na segunda temporada




Pelo menos cinco novos personagens – um casal de gêmeos - Vitor Facchinetti é um deles, uma aluna, um advogado e uma criança – estarão na próxima temporada de “Rebelde”, que estreia dia 13 na Record.
As gravações começam neste próximo fim de semana. Os seis protagonistas também irão aparecer com visual diferente e haverá ainda mudanças de cenário.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

" NADA DO JEITO QUE DEIXEI "



Estreia em Março " Nada Do Jeito Que Deixei " Web LuAr aqui do blog que ninguém pode perder,Escrita por Laísa Cardoso Autora das Web´s " O Amor esta em jogo 1° e 2° temporadas e Uma Historia de Amor " Não podem perder!!!

" Sem Ar "

 



Lua Maria Blanco De Andrade Aguiar tem 20 anos é casada com Arthur Aguiar, o casamento deles de um tempo pra cá vai de mal a pior, no começo era tudo felicidade, Arthur trabalha mt, e quase não tem tempo pra esposa, Lua tbm trabalha mt, ela é dona da Revista Capricho, Lua esta grávida de 6 meses.

Arthur Queiroga Bandeira De Aguiar tem 26 anos é casado com Lua Blanco, o casamento deles vai de mal a pior, no começo era td amor, Arthur ama mt a Lua, mais não sabe demostrar isso a ela, sua esposa está grávida de 6 meses, no começo ele não aprovou sua gravidez, mais depois viu que Lua queria mt esse filho e não disse mais nada.


Resumo da Web
Lua e Arthur brigam mt, mais no fundo o amor deles é incondicional, como o nascimento de seus filhos eles aprenderam a demostrar o amor que sentem um pelo outro.

9º Capitulo - Addicted



‘Há, vingança é um prato que se come cru meu bem!’ Sorri vitoriosa quando Soph abriu a porta da casa dela com a cara amassada e os cabelos bagunçados. ‘Naquele dia você me acordou, hoje é a minha vez!’ Fiz um joinha e ela mandou dedo. 
‘Aproveita aí a casa, vou voltar a dormir e depois venho.’ Ela acenou entrando no quarto e eu fui atrás.
‘Nãnãnão mocinha! Nem pense nisso.’ Falei me jogando na cama de casal que ela estava deitada. ‘Quero saber tudo, nos mínimos detalhes!’ Sorri ansiosa e ela levantou a sobrancelha.
‘Não entendi essa animação.’ Ela deu de ombros enfiando o rosto no travesseiro.
‘Não se faça de desentendida Sophia, quero saber sobre ontem, você e o Micael!’ Sorri.
‘Ah Lu, eu to com dor de cabeça. E além do mais, como você sabe se eu não matei o Micael?’ Ela sorriu e piscou.
‘Ah, ontem quando eu tava saindo eu vi vocês dois quase se engolindo.’ Joguei verde, sabia que a Soph ia acreditar.
‘Você viu?!?!?!?!’ Ela me olhou desesperada e eu ri alto.
‘Não, não vi, idiota! Mas agora já sei que é verdade. Vai me conta!!’ Sentei na cama batendo palminhas parecendo o Diego quando fica animado.
‘Cara porque eu ainda caio nessas suas brincadeiras?’ Ela bufou sentando de frente pra mim com as pernas cruzadas. ‘Bom, você quer que conte tudo mesmo?’ Ela fez uma cara derrotada.
‘Claro, nos mínimos detalhes! Quer dizer...não precisa exagerar né?’ Falei imaginando que a Soph ia querer contar coisas erm...não muito agradáveis de se imaginar.
‘Hm...ok. Ele me chamou àquela hora lá na mesa, você viu.’ Balancei a cabeça concordando. ‘Fomos pra um canto mais reservado do bar, e ele começou a pedir desculpas pelo que aconteceu na sua casa e essas coisas.’ Ela suspirou e ficou um tempo olhando pro nada.
‘E daí...’ Fiz um gesto ansioso pra que ela continuasse.
‘Daí, daí, daí que eu beijei o Micael, oras!’ Ela falou rápido e escondeu o rosto com um travesseiro.
‘Você o quêê?!?!’ Comecei a tossir e rir ao mesmo tempo e Soph deu alguns tapinhas nas minhas costas e riu do meu rosto completamente vermelho. ‘Sophia, você e o Micael! Vocês se entenderam!!’ Pulei em cima dela gritando e rindo.
‘Menos Lu, bem menos!’ Ela falou rindo e me empurrando. ‘Só porque a gente se beijou não significa que a gente tenha se acertado, oras!’ Ela deu de ombros.
‘Mas vocês não se beijaram, foi você quem beijou, sua safada!’ Dei risada e ela mandou o dedo do meio. ‘Mas iai? Qual a reação dele?’ Sentei novamente na cama.
‘Ah, ele correspondeu ué, até parece que você não conhece o Micael!’ Ela riu sem graça. ‘Não sei como vai ser daqui pra frente Lu, mas a gente resolveu ir devagar.’ Ela suspirou e eu a abracei sorrindo.
‘Tenho certeza que vai dar tudo certo dessa vez.’ Sorri sincera. Meu celular começou a tocar e eu corri até a bolsa, me assustei quando li o nome de Arthur na tela. ‘É o Arthur!’ Olhei pra Sophia que sorriu fazendo gestos exagerados pra que eu atendesse logo.
‘Vai, idiota!’ Ela gritou e eu ri.

‘Hey!’ Sorri comigo mesma.
Liguei pra avisar que cheguei vivo, tá vendo? Nem precisei gastar dinheiro com táxi.’ Arthur riu.
‘Ah, bom saber que meu filho ainda tem um pai.’ Falei a primeira coisa estúpida que me veio na cabeça e bati na minha própria testa. ‘E os meninos estão bem?’
Tudo certo, estamos todos vivos.
‘Ahn, ok!’ Sorri e ficamos um tempo em silêncio apenas escutando as respirações.
Lu, você quer, sei lá...jantar hoje a noite comigo?’ Ele perguntou um pouco inseguro e eu mordi o lábio olhando pra Soph.
‘Erm...claro Arthur, eu adoraria.’ Falei sem muita convicção e Soph sorriu mesmo sem nem saber do que estávamos falando.
Então, posso te pegar as oito?’
‘Tudo bem.’ Sorri.
Hm...até mais!’ Ele desligou depois que eu mandei beijos e a Soph começou a dar pulinhos histéricos me fazendo rir.
‘Conta, conta, conta!’ Ela me puxou pra sentar novamente na cama.
‘Ele me chamou pra jantar.’ Falei indiferente e o sorriso dela aumentou ainda mais.
‘Você não me engana mocinha, eu sei que você está nervosa e doida pra dar uns pegas no Aguiar de novo.’ Ela riu safada.
‘Sophia!’ Dei um tapa no braço dela, mas não agüentei e ri também.
‘Vem, vamos ao shopping comprar uma roupa pra você ir!’ Ela se levantou animada.
‘Soph, eu tenho roupa pra ir.’ Dei de ombros.
‘Tem nada, Lua! Vamos sair e comprar uma nova, não discuta comigo!’ Ela botou o dedo na minha cara. ‘Vou tomar um banho e me arrumar rápido!’ Ela entrou no banheiro e eu suspirei derrotada.


O celular começou a tocar em cima da cama enquanto eu dava o ultimo retoque na maquiagem que estava bem simples, apenas uma sombra clara, lápis e um gloss. Não gosto muito de ficar me entupindo de maquiagem. Peguei o celular, mas antes que eu pudesse atender ele já tinha parado de tocar, vi o nome de Arthur na tela e deduzi que ele já estava chegando. Peguei minha bolsa e dei a ultima olhada no espelho, até que eu estava me sentindo muito bem com aquele vestido novo que Soph tinha escolhido. Preto e tomara que caia, nem muito curto e nem muito longo, na medida certa. Sorri comigo mesma e saí do quarto.
‘Hey filhote, se comporta tá?’ Me agachei ficando na altura de Diego que assistia tv na sala com a Kat, a babá. ‘Kat qualquer coisa me liga, meu celular vai ficar ligado o tempo inteiro.’ Ela concordou e eu mandei beijos no ar pro Diego saindo de casa em seguida.

‘Wow!’ Foi a única coisa que saiu da boca de Arthur quando ele saiu do carro e me viu. Sorri sem graça e ele balançou a cabeça. ‘Você tá linda!’ Ele abriu a porta do carro pra mim.
‘Brigada, você também.’ Falei baixo sentindo meu rosto arder. Ele estava realmente lindo com aquela camisa preta social com as mangas dobradas e o tênis de skatista. ‘Então, pra onde vamos?’ Perguntei quando ele deu partida no carro.
‘Surpresa!’ Ele sorriu e eu concordei silenciosamente. Se existe uma coisa que Arthur Aguiar sabe fazer, é me surpreender. Fomos o caminho todo em silêncio exceto pelas musicas que tocavam em uma rádio qualquer. ‘Chegamos.’ Ele sorriu parando o carro e logo um manobrista abriu a porta para mim e pegou a chave do carro de Arthur. Ele estendeu a mão pra mim e eu sorri sentindo o calor da mão dele.

Entramos no restaurante que parecia ser realmente caro além de ser lindo.
‘Não sabia direito qual restaurante seria legal, então minha mãe indicou esse.’ Ele riu sem graça depois que sentamos na mesa.
‘Isso aqui é lindo, Arthur.’ Sorri olhando em volta. O restaurante tinha o teto espelhado e tudo por ali parecia ter detalhes em bronze. Eu já tinha ouvido falar muito bem sobre o lugar, mas nunca tinha realmente freqüentado.
Ficamos conversando sobre coisas banais e rindo de qualquer besteira até o nosso jantar ser servido. Jantamos deixando que o silêncio predominasse, exceto quando Arthur falava alguma besteira e me fazia rir como sempre.

Um rapaz simpático começou a tocar em um palco improvisado perto da nossa mesa, todo o lugar parecia agora prestar atenção nele. Ele fazia alguns covers acústicos que parecia realmente agradar a todo mundo, pelo menos a mim agradava muito. Blind do Lifehouse começou a ser tocada e eu sorri sozinha, amava essa musica.
‘Que dançar?’ A voz de Arthur pareceu me acordar e eu olhei pra frente vendo-o parado com a mão estendida, olhei pro lado e vi que vários casais já dançavam ali perto, num espaço vazio. Sorri pegando a mão de Arthur e deixei que ele me guiasse. Passei meus braços por seu pescoço e ele me abraçou pela cintura aproximando nossos corpos.

"I was young but I wasn't naïve
(
Eu era jovem, mas não era ingênuo)
I watched helpless as you turned around to leave
(
Eu assisti sem poder fazer nada enquanto você ia embora)
And still I have the pain I have to carry
(
E eu ainda tenho a dor que devo carregar)
A past so deep that even you could not burry if you tried.
(
Um passado tão profundo que nem você não poderia enterrar se tentasse)" 


Eu respirava o perfume de Arthur com o rosto quase afundado em seu pescoço enquanto ele se movimentava calmamente no ritmo da musica. Eu apenas deixei que meu corpo se movimentasse em sincronia com o dele.

"After all this time
(
Depois de todo este tempo)
I never thought we'd be here
(
Eu nunca pensei que nós estaríamos aqui)
Never thought we'd be here
(
Nunca pensei que nós estaríamos aqui)
When my love for you is blind
(
Quando meu amor por você era cego)
But I couldn't make you see it
(
Mas eu não consegui fazer você ver isto)
Couldn't make you see it
(
Não conseguia fazer você ver)
That I loved you more than you'll ever know
(
Que eu te amei mais do que você jamais vai saber)
and part of me died when I let you go.
(
E uma parte de mim morreu quando eu deixei você ir)" 


Sorri com essa parte da musica, sentia como se ela fosse sobre mim. O fato de eu nunca ter contado ao Arthur o que sentia por ele, e agora nós dois estávamos juntos novamente depois do acidente. Senti o rosto de Arthur se afastar um pouco e o olhei, ele sorriu e apertou mais seus braços em minha cintura e diminuiu a distância entre nossos rostos. Ele encostou o nariz no meu fazendo carinho e eu sorri boba, senti ele beijar o canto da minha boca e dar uma mordidinha no meu lábio inferior antes de começar a me beijar.

"I would fall asleep only in hopes of dreaming
(
Eu dormiria somente na esperança de sonhar)
That everything would be like it was before
(
Que tudo seria como era antes)
But nights like this it seems are slowly fleeting
(
Mas noites como essas parecem estar passando lentamente)
They disappear as reality is crashing to the floor.
(
Elas desaparecem conforme a realidade vem a tona)"

"After all this time
(
Depois de todo este tempo)
I never thought we'd be here
(
Eu nunca pensei que nós estaríamos aqui)
Never thought we'd be here
(
Nunca pensei que nós estaríamos aqui)
When my love for you is blind
(
Quando meu amor por você era cego)
But I couldn't make you see it
(
Mas eu não consegui fazer você ver isto)
Couldn't make you see it
(
Não conseguia fazer você ver)
That I loved you more than you'll ever know
(
Que eu te amei mais do que você jamais vai saber)
and part of me died when I let you go.
(
E uma parte de mim morreu quando eu deixei você ir)" 
Me afastei lentamente quebrando o beijo, mas deixei nossas testas encostadas. Arthur sorriu me dando um selinho em seguida. Deitei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos querendo aproveitar cada segundo daquele momento.

"After all this while
(
Depois de tudo isto)
Would you ever wanna leave it
(
Você gostaria de partir?)
Maybe you could not believe it
(
Talvez você não pudesse acreditar)
That my love for you is blind
(
Que meu amor por você era cego)
But I couldn't make you see it
(
Mas eu não consegui fazer você ver isto)
Couldn't make you see it.
(
Eu não consegui fazer você ver)"

"That I loved you more than you'll ever know
(
Que eu te amei mais do que você jamais vai saber)
and part of me died when I let you go
(
E uma parte de mim morreu quando eu te deixei ir)" A musica acabou, mas nós continuamos na mesma posição até que outra musica começasse a ser tocada, e depois outra e mais outra. Várias musicas depois resolvemos voltar pra mesa e pedir a conta, já era tarde e eu estava preocupada com Diego, como sempre.
‘Então, gostou da noite?’ Arthur perguntou enquanto caminhávamos até o carro.
‘Claro que sim! Brigada, Arthur.’ Sorri sincera e ele me deu um selinho abrindo a porta do carro e fazendo uma reverencia.

Fizemos o caminho de volta comentando sobre as musicas tocadas e a comida do restaurante. Arthur não me deixou nem mesmo ver a conta, eu quase implorei pra que dividíssemos, mas ele não deixou de jeito nenhum.
‘Hm...então, brigada pela noite, Arthur. Foi realmente maravilhosa.’ Sorri quando ele estacionou o carro em frente ao meu prédio.
‘Brigada por ter aceitado jantar comigo, Lu.’ Ele piscou e me deu um selinho, quando eu ia me afastar ele me puxou de volta intensificando o beijo. Passei meus braços por seu pescoço enquanto ele me puxava pela cintura pra que eu sentasse em seu colo, quando eu consegui, ele empurrou o banco pra trás e eu ri imaginando como ele tinha feito aquilo sem quebrar o beijo. Senti a boca dele descer até meu pescoço e suspirei tentando me lembrar que estávamos em um carro e parados numa rua deserta a noite, mas não tive muito tempo de pensar nisso já que segundos depois Arthur voltou a beijar minha boca e eu esqueci o que ainda nem tinha conseguido lembrar. Ficamos alguns minutos ali até o carro começar a ficar realmente abafado, puxei o cabelo dele quebrando o beijo e ele me olhou meio desesperado.
‘Tenho que ir.’ Dei um selinho nele e saí rapidamente de seu colo. Ele soltou um gemido de indignação e eu ri.
‘A gente ainda vai terminar isso.’ Ele falou um pouco ofegante e sorriu.
‘Claro que vamos.’ Pisquei e mandei beijos no ar saindo do carro e entrando no prédio em seguida.

O Amor está em jogo 2ª temporada



Capitulo 2






De manha todos estavam prontos para o colégio e empresas até que Micael aparece correndo e gritando

Micael: mamãe a Lua ta passando mal e a Sophia ta chorando muito!



Roberta e Diego subiram correndo quando chegou lá as meninas estavam desmaiadas e Chay chorando muito.

Eles a levaram correndo pro hospital chegando lá:



Medico: foi somente uma queda de pressão por serem gêmeas isso acontece com as Duas.





ROBERTA&DIEGO: obrigado doutor.



Roberta: vamos meninas?

LUA&SOPHIA: Vamos


Chegando em casa as meninas dormiram e o resto do dia foi tranqüilo mais as meninas ainda mesmo depois de cinco anos elas nunca esqueceram dos planos de fazerem seus pais voltarem.




Agora contava com a ajuda de Chay e Micael.








Para Roberta a possibilidade de Diego ainda a amar era muito pequena, mas mal sabia ela que ele ainda a amava muito.







E para Diego a esperança nunca morreu, mas Roberta era muito cabeça dura .




Será que algum dia eles voltam?

Anoiteceu jantaram em paz e foram todos dormir.


Continua . . .


Escrito por Laísa Cardoso 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Amor está em jogo 2ª temporada



Capitulo 1





5 Anos depois. . .


Mamãe olha isso que saiu na revista sobre a vovó – Lua já saiu gritando feita louca de dentro do seu quarto

Mamãe a Vovó ta fashion nessa foto olha – Sophia não ficava atrás nos berros e gritos.

Que gritaria é essa to querendo dormi , mãe  manda elas pararem de gritar vai – Chay apareceu na cozinha com cara de sono e bravo .

Sua vó é famosa meus bebes  , por isso ela aparece nas revistas Eu explicava pros três

Micael ta dormindo ainda-Chay me fala

Deveria saber ele só tem cinco anos , não sete e nem nove coisa sem utilidade – Gritou Sophia de dentro da sala deixando Chay bravo .

Papai – Lua gritou ao ver Diego na porta da cozinha com Micael no colo.

Lua hoje você  Sophia e Chay tiraram o dia pra não nos deixar dormi né?

Claro que não Micael , mas vocês ainda dormiam papai?

Lua a dormíamos  sim filhota do papai .

Claro que eles dormiam sua loira burra-Gritou Sophia

Até parece que Vocês duas não são iguais Roberta e Diego falaram ao mesmo tempo.


Tudo por ali tinha mudado bastante em cinco anos

Lua e Sophia estavam agora com 9 anos deixando todo mundo curioso com quem as duas pensavam e refletiam e suas brigas continuavam.

Chay era um menino de sete anos esperto e era o orgulho de sua vó Silvia .

Já Micael nasceu a exatos 5 anos atrás mais novo da família serviu pra unir seus pais de novo mais não como marido e mulher mais como amigos as vezes rola uma recaída mais nada que eles se desculpem depois.

Roberta era uma mulher realizada agora era a presidente das empresas de seu pai.

Diego era presidente da empresa de seu pai, que não apoia Diego morar com Roberta não estando mais casado com ela.


Mas a família deles é uma coisa maravilhosa de se ver, Chay e Micael Lua e Sophia se dão e sempre se deram super bem.

Mãe  a gente já vai pro colégio, o Chay acho que já foi então beijos – Lua e Sophia falaram juntas

Micael já foi também, né? Diego perguntou

Já sim pai o Chay levou ele – de novo elas responderam juntas

Elas se foram deixando Roberta e Diego asós .

Já vou beijos – Roberta saiu deixando Diego pra trás.

Como eu ainda amo ela! - Diego pensou

E foram Todos embora .

Depois De Algumas Horas eles chegaram todos juntos, jantaram e foram dormir

Continua . . .

Escrito por Laísa Cardoso 

AVISO

eu fiz uma web nova mais não sei se vcs vão gostar então eu peço a vocês que se não gostarem me avisa nem sei se posto hoje

Addicted

8º Capitulo -

O dia do primeiro show dos meninos era coincidentemente o mesmo dia em que completavam dois meses desde que Arthur tinha saído do hospital. Cheguei cedo no bar acompanhada de Soph, tinha deixado Diego com a babá, afinal o show era um pouco tarde e eu sabia que ele ia acabar dormindo se o trouxesse. 
‘Lu!’ Chay me chamou quando estávamos entrando.
‘Hey, Chay!’ Sorri e Sophia acenou ao meu lado.
 ‘Que bom que vocês vieram!!’ Ele sorriu. ‘A gente tá sentado numa mesa ali perto do palco, os meninos estão lá no camarim, mas eu fiquei fazendo companhia a Melanie.’ Chay falou apontando para a namorada que agora estava sozinha na mesa. ‘Tem lugares pra vocês lá!’ Ele nos acompanhou até a mesa.
‘Hey, 
Mel !’ Sorri e ela se levantou me abraçando e abraçando a Soph em seguida. Elas se viam muito raramente. Apesar do namoro do Chay e da Melanie já ter quase 1 ano, depois do acontecimento no aniversário da Soph, ela raramente saía pra algum lugar onde Micael estivesse.
‘Bom, vou lá pro camarim!’ Chay deu um selinho em 
Mel e sorriu entrando logo depois em uma porta na parte lateral do pequeno palco.
‘Ai, tô ansiosa.’ Falei baixo e ri.
‘Pra falar a verdade eu também tô!’ 
Mel sorriu e pegou minha mão. ‘Mas vai dar tudo certo, o Arthur tem ido super bem nos ensaios, tenho certeza de que ele tá preparado!’ Eu sorri nervosa e ela apertou minha mão.
 Quase uma hora depois o local já estava cheio. Os meninos não tinham mais aparecido na mesa e eu, Sophia e Melanie ficamos conversando e bebendo algumas coisas.

‘Ai eu soube que nessa banda só tem gatinhos.’ Duas loiras aparentando menos de 18 anos passaram pela mesa cochichando e rindo. Nós rimos balançando a cabeça e logo depois um senhor subiu no palco.
‘Boa noite!’ Ele cumprimentou e sorriu. ‘Fico feliz em ver a casa cheia hoje à noite. A banda que veremos a seguir é de um grande amigo meu e garanto que vale muito a pena. Com vocês...McFLY!’ Ele saiu do palco e as cortinas abriram revelando quatro garotos sorridentes. Eles cumprimentaram o publico agradecendo a presença de todos e em seguida começaram a tocar.

À medida que eles tocavam o publico parecia cada vez mais animado. Arthur estava ótimo no palco, sorridente e confiante exatamente como antes do acidente. Quando nossos olhares se encontraram ele sorriu pra mim e eu retribuí um pouco sem graça. As duas loiras que tinham passado pela nossa mesa estavam bem na frente do palco com mais duas amigas, todas cochichando entre risinhos. Os meninos deviam estar amando aquele assédio todo, se agora já tem isso, imagina quando eles ficarem realmente famosos.
Sorri imaginando Arthur sendo perseguido nas ruas e a gente tendo que mudar o numero do telefone porque as fãs sempre descobriam. Fiquei algum tempo perdida nesses pensamentos até me dar conta que eu estava criando um futuro que nem é tão provável assim, claro que era o que eu mais queria; eu, Arthur e Diego juntos como uma família de verdade, mas o futuro é realmente incerto.


Os meninos tocaram sete musicas e foram muito aplaudidos. Eles saíram do palco e a principio sumiram da nossa vista, logo depois Chay apareceu suado e sorrindo muito. 
Melpulou em cima dele distribuindo beijos por todo seu rosto e ele riu.
‘Iai, gostaram?’ Ele olhou pra 
Melanie e depois pra mim e Sophia.
‘Foi perfeito, amor!’ Ela o abraçou.
‘Foi mesmo Chay, vocês foram ótimos!’ Sophia sorriu e eu concordei.
‘Ufa, acho que não fomos tão mal, né?’ Ele sorriu sentando ao lado de 
Mel .
‘E os meninos?’ Ela perguntou como se lesse os meus pensamentos e acho que os de Sophia também.
‘Micael tá vindo ali.’ Ele apontou para um garoto sorridente que passava cumprimentando todo mundo. ‘E o Arthur e o Pedro eu não sei, devem estar com umas meninas que estavam nos esperando do lado de fora do camarim.’ 
Mel deu um tapa discreto em Chay como se o repreendesse por dizer isso e ele riu sem graça. ‘Quer dizer, talvez não né? Não sei.’ Ele tentou se consertar e eu ri sem graça.
‘Arrasamos dude!’ Chay fez um high five com Micael quando esse sentou na mesa.
‘Sério?’ Ele olhou de mim pra Soph.
‘Vocês foram ótimos, Micael!’ Sorri sincera.

Ficamos conversando na mesa durante quase uma hora, e ainda nenhum sinal de Arthur ou Pedro. Pensei ter o visto algumas vezes, mas acho que foi só coisa da minha cabeça, a essa hora ele já devia estar em algum motel barato da cidade com alguma vadia loira.
‘Hey!’ Uma voz conhecida me despertou do meu transe e eu sorri quando vi Arthur parado na minha frente. Ele sentou do lado de Micael e os dois começaram uma conversa animada. As coisas entre a gente ainda estavam um pouco estremecidas, desde o dia em que ele me viu chorando lá em casa logo depois de a gente ter quase... passado dos limites. A gente ainda não tinha ficado de novo, e ele evitava ficar lá em casa, sempre que ia visitar Diego o levava pra algum outro lugar. Parece que ele entendeu que eu não queria tocar mais naquele assunto, então ele não perguntou por que eu estava chorando naquele dia.
‘Soph, será que a gente pode conversar?’ Micael a olhou apreensivo. Ela ficou algum tempo o encarando, até que eu a cutuquei por debaixo da mesa e ela sorriu fraco confirmando.
‘Boa sorte!’ Falei baixo rindo e ela balançou a cabeça se levantando.

A mesa ficou em silêncio por alguns minutos, exceto por Chay e 
Mel que soltavam risinhos e se beijavam, eu olhava pra todos os cantos do bar evitando encontrar os olhos de Arthur. Me distraí observando um casal que dançava engraçado ali por perto e só fui perceber Arthur ao meu lado quando seu braço tocou no meu.
‘Gostou do show?’ Ele sorriu e inexplicavelmente eu não consigo não sorrir junto com ele.
‘Foi ótimo, você foi muito bem.’ Desviei o olhar dele e mexi as mãos nervosa com aquela nossa primeira conversa “amigável” depois do incidente lá em casa. ‘O Diego ficou em casa dormindo?’ Percebi que ele também mexia as pernas nervosamente.
‘Ficou, achei melhor não trazê-lo. Muito barulho, e ele tá acostumado a dormir cedo.’ Dei de ombros e ele balançou a cabeça concordando. ‘Mas ele tava doido pra vim te ver tocar.’ Sorri olhando pra ele que sorriu de volta.
‘Arthur, posso falar com você?!’ Uma loira sorriu pra ele como se eu nem existisse. Olhei pro rosto dela e percebi que era uma daquelas garotas que estavam em frente ao palco durante o show.
‘Claro, Gabby.’ Ele sorriu amigável pra ela. Hm...Gabby? Já tem essa intimidade toda? A olhei forçando um sorriso e ela deu aceninho no mínimo cínico. Vadia. ‘Já volto, Lu!’ Arthur sorriu pra mim e me deu um beijo na cabeça, pelo menos isso.
Acompanhei os dois com o olhar até que eles sumissem na multidão. Bufei apoiando o queixo na mão e fiquei lá apenas observando a movimentação. Me lembrei de Sophia e Micael e fiquei imaginando se os dois já estavam se matando ou se pegando, sorri sozinha rezando pela segunda opção. Minutos depois Arthur voltou com o cabelo um pouco bagunçado, fingi que não percebi e sorri quando ele voltou a sentar do meu lado. Eu realmente precisava sair dali, aquilo estava me magoando.

‘Eu acho que eu já vou.’ Falei já me levantando.
‘Eu te levo.’ Ele também se levantou sorrindo. Como ele consegue ficar com uma menina e logo depois se oferecer pra me acompanhar até em casa?
‘Não precisa Arthur, minha casa é aqui perto, eu vou andando.’ Abanei o ar.
‘Por isso mesmo, você acha que eu vou te deixar ir andando a essa hora? E também eu me ofereci pra te levar a pé mesmo, tô sem carro.’ Ele riu e eu balancei a cabeça. ‘Vamos?’ Ele fez um gesto para que eu fosse na frente e eu concordei silenciosamente. Caminhamos durante algum tempo em silêncio, eu sentia o ar gélido bater em meu rosto e passei a mão pelos braços sentindo frio. ‘Melhor a gente se apressar, senão vamos acabar congelados no meio da rua.’ Ele riu pegando na minha mão e andando mais rápido. A mão dele estava quente e eu me senti bem com seu toque.

‘Então, se divertiu hoje?’ Me pronunciei depois de mais alguns minutos. Ele levantou a sobrancelha pra mim como se não tivesse entendido. ‘Ah, vai dizer que não gostou de ver várias menininhas babando por vocês no palco.’ Ri.
‘Ah!’ Ele deu de ombros. ‘É legal, eu acho.’ Ele passou a mão livre pelo cabelo bagunçando-o ainda mais. Me perdi durante alguns segundos admirando seu perfil. Arthur é um cara realmente bonito, mas não é aquele tipo de beleza que enjoa, é uma beleza natural, como se todo o rosto dele tivesse sido cuidadosamente desenhado. Ele é definitivamente o tipo de garoto que qualquer garota poderia se apaixonar, não importa se ela tiver algum tipo preferido.
‘Que foi?’ Ele me olhou com um pequeno sorriso no canto da boca.
‘Ahn?’ Acordei do transe e ele riu baixo. ‘Desculpa.’ Botei o cabelo atrás da orelha querendo me enterrar em algum buraco.
‘Chegamos.’ Ele sorriu apontando a entrada do prédio. ‘Tá entregue, madame.’ Ele fez uma reverência e só então eu reparei que ainda estávamos de mãos dadas.
‘Brigada, Arthur.’ Sorri. ‘Quer subir? Tomar uma água, ou um chocolate quente.’ Ele balançou a cabeça.
‘Não brigada, ainda tenho que voltar pro bar. Provavelmente hoje eu vou ter que voltar dirigindo, duvido que aqueles três ainda estejam sóbrios.’ Ele riu.
‘Ai cara! Esqueci da Soph e do Micael.’ Bati na minha testa.
‘Bom, pelo que o Micael me contou da historia deles, ou estão se matando, ou se agarrando.’ Eu ri percebendo que ele pensou a mesma coisa que eu. ‘Espero que seja a segunda opção.’ Ele sorriu e eu o olhei achando que ele era uma espécie de telepático. Ficamos nos olhando uns segundos até eu balançar a cabeça como se despertasse.

‘Melhor eu entrar, cuidado Arthur, andar sozinho a essa hora é perigoso. Não é melhor chamar um táxi?’ Mordi o lábio olhando as ruas quase desertas.
‘Não precisa Lu, sério. Amanhã te ligo pra dizer que ainda to vivo.’ Ele riu e eu dei língua. ‘Tchau pequena.’ Ele me deu um beijo na cabeça e eu sorri lembrando que ele costumava me chamar de pequena.
‘Tchau.’ Soltei nossas mãos e entrei pelo portão fechando-o em seguida.
‘Lu!’ Arthur me chamou e eu olhei pra trás ainda segurando a grade de portão. ‘A Gabby...ela é ficante do Pedro.’ Ele sorriu fraco e virou refazendo o caminho que tínhamos feito minutos atrás. Continuei parada segurando o portão e observando-o se afastar chutando pedrinhas. Sorri comigo mesma e resolvi entrar antes que congelasse.

Roberta & Diego

Ela o odiava. Mas ela o odiava a cada segundo que passava. Cada coisa que ele falava, a irritava. Cada pequena mania que ele tinha, a deixava uma pilha de nervos. Cada sorriso que ele dava, a deixava enjoada. Cada olhar que ele lhe transmitia, a deixava zonza.  Ela odiava até o jeito como ele se preocupava tanto.  Ela também odiava esse sorrisinho. Aquele que insistia em deixar as suas pernas completamente bambas. Odiava até a voz dele, por sempre a deixar tão calma. Ela também odiava tudo que lembrava ele. Não apenas isso, mas como tudo que lembrava o que ele fazia, falava, pensava ou escutava. Ela detestava saber que seria capaz de dar sua vida por aquele garoto tão chato e irritante. Ela detestava o fato de ainda precisar dele todo santo dia perto para fazê-la sorrir independente do seu humor. Porque como eu disse, ela o odiava. Mas o odiava por amar tanto.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Capitulo - Addicted Duplo

Capitulo 6


‘E então, como andam as coisas?’ Sophia me perguntou enquanto caminhávamos pelo campus da faculdade, estávamos em um tempo livre e resolvemos passear um pouco e conversarmos. 
‘Tranqüilo, nada fora do normal.’ Sorri fraco e ela concordou balançando a cabeça. ‘Quer dizer, o Arthur sempre aparece lá em casa pra ver o Diego, ou então eu passo na casa da Katia.’ Dei de ombros.
‘Hm, só pra ver o Diego, é?’ Soph me olhou sorrindo desconfiada e eu ri sem graça. ‘Quero saber como andam vocês, digo, você e o Arthur.’
‘Na mesma.’ Falei baixo. ‘Não é um relacionamento, a gente apenas gosta de ficar de vez em quando. Isso tudo é muito novo pra ele Soph, eu tenho medo que a gente apresse as coisas, é melhor deixar as coisas como estão. O que importa mesmo é o Diego.’
‘Ah não Lu, não começa com essa de novo de meter o Diego entre você e o Arthur.’ Ela falou séria.
‘Sophia, ele é nosso filho!’ Falei sem acreditar.
‘Lu, você sabe do que eu tô falando! Pelo amor de Deus, já se passaram dois anos, você vai deixar tudo voltar a ser como era?’ Ela parou na minha frente. ‘Não comete os mesmo erros de novo, não tenta começar de onde parou Lu, recomeça.’ Ela sorriu meigamente e eu mordi o lábio sem saber o que falar.
‘Eu...vou tentar.’ Falei suspirando e sorri fraco.

A verdade é que eu e Arthur nunca fomos realmente um casal, a gente morava junto, tínhamos um filho, mas não um relacionamento propriamente dito. Querendo ou não, Arthur ainda era um garoto de 18/19 anos e queria se divertir, e quem era eu para impedi-lo? Perdi as contas de quantas vezes ele chegou bêbado em casa depois de uma noitada com os meninos da banda. A gente nunca discutiu sobre isso, talvez por isso nunca tenha mudado. Brigávamos algumas vezes quando ele passava dos limites. Lembro de uma vez que ele saiu de casa sexta de noite e só reapareceu domingo no final da tarde, acho que foi a pior briga de tivemos, passei quase duas semanas sem falar direito com ele. Claro que tínhamos nossos momentos de casal também, às vezes saíamos para jantar, ou ficávamos em casa vendo filme, como um casal de namorados normal. Sophia sempre me criticou por isso, insistia pra que eu conversasse com Arthur, contasse que eu realmente gostava dele, mas eu nunca consegui fazer isso. Nunca fui muito boa pra lidar com essas coisas do coração, sou péssima pra demonstrar meus sentimentos, mesmo que eu ame muito a pessoa.

‘E os meninos da banda?’ Soph me acordou do meu pequeno transe e eu sorri.
‘Os meninos, ou o Micael?’ Cutuquei ela que ficou séria.
‘Não tô falando nele, só quero saber como andam as coisas agora com Arthur de volta.’ Ela balançou a cabeça. Sophia e Micael já namoraram durante algum tempo a quase 2 anos atrás. Até ele fazer a burrada de trair a Sophia no dia do aniversário dela. Micael se defende dizendo que ela tinha pedido um tempo, e Sophia diz que ele não podia ter feito isso bem no aniversário dela. Eu prefiro não me meter, sou a favor do velho ditado que diz que em briga de marido e mulher não se mete a colher.
‘Ah tudo bem, Arthur tá tendo um progresso enorme. Acredito que em pouco tempo eles voltem a velha forma.’ Sorri sincera e ela retribuiu.


‘Hey!’ Sorri pra Arthur parado na porta de casa. Ele retribuiu e me deu um beijo na testa entrando logo em seguida.
‘Iai garotão?’ Ele carregou Diego que tinha corrido até ele. Reparei que ele estava arrumado, vestia uma calça jeans escura com uma camisa amarela e um casaco escuro com zíper aberto.
Resolvi não perguntar nada, se ele quisesse dizer alguma coisa, diria por si mesmo.
‘Tudo bem?’ Sorri sem graça vendo-o sentar no sofá com o filho no colo.
‘Tranqüilo.’ Ele me olhou por alguns segundos e depois voltou a atenção pra Diego. Fiquei um tempo parada observando os dois brincarem, até acordar do transe e ir até a cozinha.
‘Quer uma água? Café? Cerveja?’ Ofereci e ele negou movimentando a cabeça.
‘Então, acho que mês que vem vamos tocar em um bar aqui perto.’ Ele sorriu pra mim.
‘Sério? Arthur, que ótimo! Achei que fosse demorar mais um pouco.’ Falei sentando no sofá um pouco afastada dos dois.
‘Eu também! Mas parece que os ensaios estão realmente dando resultado, então Chay nos falou que um amigo dele trabalha nesse bar e está procurando alguma banda para tocar no mês que vem. Se tudo der certo, seremos nós!’ Ele sorriu ainda mais e eu fiz o mesmo.
‘Eu fico muito feliz de ouvir isso Arthur, muito mesmo.’ Sorri sincera.
Arthur ficou lá brincando com Diego durante quase uma hora e nós mal conversamos. Senti que alguma coisa o agoniava. Eu prestava atenção na televisão, mas vez ou outra sentia o olhar dele em cima de mim, como se quisesse falar alguma coisa.

‘Eu...preciso ir.’ Ele se levantou sorrindo sem graça. Ele se despediu de Diego e eu o acompanhei até a porta.
‘Arthur.’ O chamei enquanto ele esperava o elevador e ele me olhou. ‘Tá tudo bem?’ Franzi a testa e mordi o lábio.
‘Hm...acho que sim.’ Ele tentou fazer uma cara engraçada, mas só conseguiu dar um risinho sem graça. Eu fiz o mesmo e pedi licença fechando a porta em seguida.
Uns trinta segundos depois a campainha tocou, eu estranhei e fui atender encontrando Arthur parado lá novamente.
‘Na verdade não.’ Ele riu passando a mão pelo cabelo. ‘Olha Lu, eu...na verdade eu não sei.’ Ele suspirou e eu sorri com o nervosismo dele.
‘Arthur, vai em frente.’ Falei tentando encoraja-lo, mas na verdade talvez eu soubesse exatamente o que ele queria me dizer e o porque de estar tão nervoso.
‘Eu vou sair com os caras. Nós vamos a um bar, o Micael vai encontrar uma nova garota e...’
‘Arthur.’ Eu o interrompi. ‘Não precisa, você não me deve satisfação.’ Balancei a cabeça e ele suspirou.
‘Tá. É só que...’ Ele me olhou como se pensasse no que falar. ‘Nada. Se cuida.’ Ele sorriu e eu acenei fechando a porta.
Segundos depois senti as lágrimas já começando a cair sem controle, sentei ali mesmo encostada na porta e abracei meus joelhos. Tudo ia voltar a ser exatamente como era, Sophia tinha razão, sempre teve. Eu sou uma idiota por nem ao menos conseguir dizer pra um cara com quem eu convivo há dois anos que eu o amo. Senti Diego me abraçar e o olhei sorrindo, ele passou as mãozinhas pelo meu rosto secando minhas lágrimas e eu o abracei apertado.
‘Vamos dormir meu príncipe.’ Me levantei carregando-o e fui até meu quarto. Ajeitei Diego em minha cama e fui ao banheiro trocar de roupa. Voltei minutos depois e encontrei Diego já dormindo tranquilamente, deitei ao lado dele com cuidado e fiquei o observando. Cada dia ele se parecia mais com Arthur e menos comigo, sorri fechando os olhos e adormeci logo em seguida.





Capitulo 7


Acordei com Diego puxando meu braço e segundos depois ouvi o barulho da campainha. Sentei na cama ainda um pouco zonza e dei um beijo em Diego correndo pra porta em seguida.
‘Bom dia!’ Abri a porta e dei de cara com uma Sophia sorridente. 

‘Bom dia...acho!’ Falei em duvida e abri espaço pra ela entrar.
‘Lu, não acredito que você tava dormindo! São quase duas da tarde!’ Ela me olhou sem acreditar e eu abanei o ar.
‘Hoje é domingo, tá legal? Eu ando cansada com o estágio e a faculdade.’ Dei de ombros.
‘Ok ok, não importa!’ Ela me puxou pro sofá. ‘Tava entediada em casa e resolvi passar no mercado e vir pra cá! Comprei chocolate, chocolate, chocolate, e erm...mais alguns chocolates!’ Ela falou sorridente tirando barras de todos os tipos da sacola. ‘Também peguei alguns filmes, vejamos...Um Amor pra Recordar, Elizabethtown, Dez Coisas Que Eu Odeio Em Você e A Casa do Lago.’ Ela empilhou os dvd’s na mesinha de centro.
‘Nossa, preparativos pra uma fossa?’ Ri.
‘Ah, que seja.’ Ela deu de ombros. ‘Hey Diego, vem aqui!’ Ela sorriu quando Diego entrou na sala. ‘Você gosta de chocolate?’ Ela pegou uma barra e ele sorriu concordando.
‘Soph, pára de ensinar maus hábitos alimentares pro meu filho!’ Falei rindo. ‘Vou tomar um banho e venho.’ Ela concordou e ficou brincando com Diego enquanto eu corri pra tomar um banho.

Quinze minutos depois voltei pra sala encontrando Diego sorrindo todo sujo de chocolate.
‘Sophia, não acredito que você fez isso!’ Falei rindo.
‘Ah, qual é, Lu! Deixa o garoto aproveitar as coisas boas da vida!’ Ela deu língua e eu balancei a cabeça pegando Diego no colo. Fui até a cozinha e limpei a boca dele.
‘Então, vamos começar nossa sessão?’ Sophia me perguntou quando eu voltei pra sala.
‘Yep! Vou fechar as cortinas!’ Falei botando Diego no sofá. Quando fechei a cortina parecia que já era de noite já que o dia estava nublado. ‘Vamos ver Elizabethtown primeiro? Tem tempo que eu não vejo.’ Pedi sorrindo e Soph concordou. ‘Me dá que eu boto.’ Falei pegando dvd e indo até a estante onde fica o aparelho.
‘Lu, você vai no show dos meninos né?’ Ela me perguntou em dúvida. Uma semana atrás Arthur me falou que eles tinham conseguido confirmar o show, que agora seria em dez dias.
‘Claro que vou, e você também!’ Sorri. Ela abriu a boca pra falar alguma coisa, mas fechou logo em seguida balançando a cabeça.


Quase duas horas depois já tinham papeis de chocolate por todos os cantos, eu e Sophia estávamos deitadas no sofá e Diego estava no quarto dormindo. Um Amor pra Recordar estava começando e nós levamos um susto quando a campainha tocou.
‘Tá esperando alguém?’ Sophia me olhou em duvida e eu dei pause no filme.
‘Nop!’ Me levantei e fui atender a porta.
‘Hey!’ Me assustei vendo Arthur e Micael parados na minha porta. Fiquei algum tempo encarando os dois sem saber o que falar.
‘Erm... oi.’ Forcei um sorriso e os olhei com cara de interrogação.
‘Então, a gente tava meio sem nada pra fazer, e sei lá, resolvemos aparecer pra ver o Diego, levar ele no shopping, sei lá.’ Arthur deu de ombros sorrindo.
‘Quem tá aí, Lu?’ Soph chegou perto de mim e congelou quando viu Micael.
‘Hey!’ Os dois disseram juntos e eu percebi um pequeno sorriso no rosto de Micael.
‘Então, erm...’ Olhei pra Soph em duvida, mas ela realmente parecia congelada com a visão de Micael parado ali na porta. ‘O Diego tá dormindo. A gente tá vendo alguns filmes e ele acabou pegando no sono.’ Sorri sem graça.
‘Ah, bom então deixa. Não quero acordá-lo.’ Arthur balançou a cabeça. ‘Bom, a gente vai indo, né, Micael?’ Ele olhou pro amigo ao seu lado que parecia em uma espécie de transe olhando pra Soph. Eu ri baixinho e Arthur me olhou sorrindo.
‘Vocês não querem erm...entrar?’ Sorri e Sophia pareceu descongelar de imediato e me olhou de olhos arregalados.
‘Ah não, a gente não quer incomodar.’ Arthur abanou o ar e Micael concordou também saindo do transe.
‘Hm, tem certeza? Não é incomodo nenhum!’ Dei de ombros e levei um beliscão de Soph. Arthur e Micael se entreolharam como se conseguissem se comunicar sem palavras e sorriram.
‘Bom, se não for incomodo...’ Micael sorriu e eu balancei a cabeça abrindo espaço pra eles entrarem em casa.
‘Nossa, tavam descontando as frustrações no chocolate?’ Arthur riu olhando a mesinha de centro com vários chocolates. Eu e Sophia rimos.
‘Cara vocês tavam em uma sessão fossa ou o quê?’ Micael riu observando os dvd’s.
‘É, talvez.’ Dei de ombros sentando no sofá um pouco afastada dos dois e Sophia sentou na poltrona.
‘Tem pipoca?’ Arthur sorriu.
‘Yep, na cozinha.’ Falei me acomodando no sofá e ele levantou a sobrancelha. ‘A casa é sua meu bem, se vira, vai lá fazer.’ Dei de ombros e ele deu língua indo pra cozinha. Ficamos em silêncio na sala e eu sentia a tensão entre Soph e Micael, preferi não falar nada. Minutos depois Arthur voltou com dois baldes enormes de pipoca, deu um pra Micael e sentou mais perto de mim com o outro deixando a entender que era pra Soph e Micael dividirem.
‘Vou começar!’ Falei antes de apertar o play.


"I might kiss you."
"I might be bad at it."
"That’s not possible." 


‘Eu podia ter a mesma idéia que o Landon.’ Ouvi Arthur falar baixo em meu ouvido e me arrepiei. Estava tão concentrada no filme que não percebi ele se aproximando, e agora ele já tinha uma mão na minha cintura e estava com o queixo apoiado em meu ombro.
‘Você podia ser mais criativo, Aguiar.’ Ri baixo balançando a cabeça.
‘Eu posso ser.’ Ele beijou meu pescoço e eu suspirei tentando voltar minha atenção pro filme. Senti ele me puxar mais pra perto ainda beijando meu pescoço e fechei os olhos tentando me controlar, ele foi subindo os beijos e depois mordeu de leve minha orelha.
‘Arthur, eu quero ver o filme.’ Falei com a voz falha.
‘Aposto que você já viu.’ Ele riu.
‘Já, mas eu quero ver de novo, posso?’
‘Não!’ Num movimento rápido ele puxou minhas pernas me fazendo ficar de frente pra ele e me beijou com uma certa urgência, eu correspondi da mesma forma. Quase um mês sem ficar com Arthur e eu ainda não tinha me dado conta de como sentia falta disso. Passei meus braços em volta do pescoço dele enquanto Arthur apertava minha cintura, senti ele passar uma mão por dentro da minha blusa e contraí o abdômen. Mordi com seu lábio fazendo-o soltar um gemido abafado, a essa altura parece que já tínhamos esquecido que ainda tinham mais duas pessoas na sala e que Diego estava em casa. A mão de Arthur subiu minhas costas em direção ao meu sutiã e eu puxei o cabelo dele partindo o beijo, ele fez uma cara um tanto quanto desesperada e eu ri baixo.
‘Eu ainda quero ver o filme!’ Sorri e me virei de novo pra tv. Arthur suspirou alto e se levantou logo depois falando alguma coisa como “banheiro”.

Alguns minutos depois ele voltou sentando do meu lado.
‘E não pense que isso vai terminar aqui!’ Ele falou em meu ouvido e eu ri baixo dando de ombros.
Consegui ver o resto do filme sem mais nenhuma interrupção da parte de Arthur. Já Sophia reclamava o tempo todo que a poltrona é desconfortável. O filme terminou e ela se levantou rapidamente.
‘O que vai ser agora?’ Ela mostrou os dois dvd’s que faltavam.
‘Ai calma, Soph! Preciso esticar minhas pernas.’ Falei me levantando. ‘Vou lá ver o Diego.’ Sorri saindo da sala. Quando estava no corredor senti meu braço sendo puxado e só pude ver Arthur me prensando contra parede e me beijando novamente. Dei alguns tapas no braço dele até que finalmente consegui empurrá-lo um pouco.
‘Arthur, pelo amor de Deus, o Diego tá aqui!’ Falei num tom desesperado e ele riu. ‘E sem essa de que ele tem que aprender cedo, Arthur!’ O olhei séria e ele suspirou.
‘Ok, ok. Vamos ver o Diego!’ Ele desgrudou o corpo do meu e pegou minha mão até o quarto de Diego. Entramos fazendo o mínimo barulho possível e vimos Diego dormindo tranqüilo. ‘Cara ele tá crescendo.’ Arthur sorriu bobo.
‘Ele fica cada dia mais parecido com você.’ Eu ri sem olhá-lo. ‘Vai, vamos voltar antes que a Soph e o Micael se matem, ou melhor, que a Soph mate o Micael.’ Arthur me olhou como se não entendesse. ‘Ah não, o Micael nunca te contou o que rolou entre ele a Sophia?’ Ele negou. ‘Então depois pergunta pra ele, vamos!’ O empurrei pra fora do quarto.

Quando estávamos chegando à sala ouvimos os dois conversando e eu peguei na mão de Arthur para impedi-lo de entrar na sala e interromper a conversa.
‘Shh!’ Fiz sinal pra Arthur não falar nada quando ele abriu a boca. ‘Não vou interromper a conversa dos dois, deixa que eles se entendam.’ Falei baixo.
‘E a gente vai ficar aqui? Parados no corredor esperando?’ Ele levantou a sobrancelha e eu dei de ombros. ‘Tenho uma idéia melhor.’ Ele sorriu malicioso e me puxou pra dentro do meu quarto fechando a porta em seguida.
‘Arthur você não desiste?’ Perguntei rindo e o vi balançar a cabeça e me puxar pela cintura me beijando em seguida.

O beijo foi ganhando cada vez mais intensidade e eu senti Arthur me empurrar em direção a cama, ele me deitou delicadamente sem parar de me beijar e depois passou a mão por dentro de minha blusa. Meu cérebro processava tudo rapidamente e eu sabia que ainda era cedo demais pra aquilo acontecer, mas de alguma forma meu corpo parecia reagir de forma contraria e eu correspondia a cada toque e cada beijo de Arthur. Ele desceu os beijos pra meu pescoço e eu suspirei tendo certeza de que uma marca feia seria deixada ali, a mão dele também desceu até minha coxa e ao invés de eu interromper logo aquilo a única coisa que eu consegui fazer foi puxar o cabelo de Arthur fazendo com que nossas bocas se encontrassem novamente.
Ele foi subindo minha blusa lentamente e quebrou o beijo pra conseguir tirá-la por completo, antes de voltar a me beijar tirou a dele também e sorriu, nossa respiração já estava pesada e o quarto abafado. As mãos de Arthur caminhavam por meu corpo livremente, ele mordeu meu lábio inferior me fazendo soltar um gemido realmente alto e novamente desceu os beijos pra meu pescoço. Eu fechei os olhos como se fosse me ajudar a passar as ações certas pra meu cérebro, eu precisava parar, mas não conseguia de jeito nenhum. Suspirei sentindo uma lagrima escorrer por meu rosto, mas Arthur não viu.

O barulho de uma porta batendo finalmente me despertou daquilo tudo.
‘Merda!’ Falei baixo e empurrei Arthur que caiu ao meu lado na cama se encolhendo. Peguei minha blusa e vesti rapidamente, passei a mão pelo cabelo enquanto tentava regular novamente minha respiração. Quando cheguei à sala encontrei Micael sentado no sofá com a cabeça baixa.
‘Ela nunca vai me perdoar, não é?’ Ele perguntou baixo ainda sem me olhar.
‘Micael...não é isso. Ela gosta de você, eu sei que gosta, mas é difícil. Tenta ver o lado dela.’ Cheguei perto dele e me agachei. ‘Vai com calma, a Soph sofreu muito com tudo isso.’ Sorri sincera e ele me olhou sorrindo fraco.
‘É melhor eu ir, avisa pro Arthur tá?’ Eu concordei e ele me deu um beijo na bochecha saindo em seguida.
Sentei no chão encolhida e cobri meu rosto com minhas mãos, segundos depois não consegui mais controlar e comecei a chorar ali mesmo. Sentia as lágrimas grossas caindo sem controle sobre meu rosto enquanto eu continuava sentada e encolhida ali pensando na besteira que quase tinha feito minutos antes.

‘Lu?’ Arthur apareceu na sala e eu continuei ali sentada chorando baixo. ‘O que aconteceu?’ Ele se agachou ao meu lado tocando em meu ombro e eu balancei a cabeça sem olhá-lo. ‘Lu, você tá chorando?’ Ele virou meu rosto antes que conseguisse impedir e viu meus olhos completamente vermelhos e cheios de lágrimas.
‘Arthur, vai embora, por favor.’ Falei baixo tirando meu rosto de sua mão e abraçando meus joelhos.
‘Lu o que aconteceu, me fala!’ Ele tentou me abraçar, mas eu o empurrei levemente.
‘Por favor, Arthur, apenas vá embora.’ Repeti baixo escondendo meu rosto em minhas mãos.
Ele suspirou e me deu um beijo na cabeça, logo depois ouvi a porta bater e me deitei no chão da sala chorando realmente alto, pra meu alivio Diego não acordou para me ver ali naquele estado. Nem sei por quanto tempo eu fiquei ali chorando e me amaldiçoando de todas as formas por ser tão fraca. Porque Arthur sempre conseguia invadir meus espaços sem minha permissão, e porque eu nunca era capaz de parar tudo aquilo? Era como se ele fosse uma força muito além de mim e eu simplesmente não conseguisse controlar. Me levantei sentindo a cabeça pesada e demorei alguns instantes até conseguir me equilibrar e fazer tudo parar de girar. Fui até o banheiro e me enfiei embaixo da água fria rezando pra que todos os meus pensamentos descessem pelo ralo junto com água. Saí do banho e vesti uma camisola confortável, quando voltei pra sala encontrei Diego no sofá. Sorri sentando do lado dele e ficamos lá vendo desenho animado e rindo de qualquer besteira.